ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL VISCONDE DE MAUÁ: janeiro 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O USO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

AGENDA 21 É FUNDAMENTAL

AGENDA 21 É FUNDAMENTAL

CRÉDITOS

Equipe de Direção: Marizi Soares Peres, Bianca dos Santos Cunha e Jorge Luiz São Paulo dos Santos

Cursistas: Jorge Luiz São Paulo dos Santos e Elder Loureiro Aragão da Silva

Membros do Elo 21: Silvana sabatini, Douglas Ferreira Pires Barroso e Sônia Maria Gomes da Silva

Parceiros:
SUMÁRIO

1- CONTEXTUALIZAÇÃO............................................... pág. 1
2- MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE............................................................ pág. 3
3- ELO 21......................................................... pág. 7
4- DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL......................................................... pág. 9
5- ESTABELECENDO PRIORIDADES E METAS.......................................................... pág. 15
6- REFERÊNCIAS......................................................... pág. 23
1- CONTEXTUALIZAÇÃO

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Visconde de Mauá está situada à Rua Xavier Curado s/n, no bairro Marechal Hermes – Rio de Janeiro, criada pelo decreto nº 22011- 96. A U.E. foi autorizada em 1998, sob o governo Marcello Alencar. A instituição faz parte da Fundação de Apoio às Escolas Técnicas – FAETEC – da Secretaria Estadual de Ciências Tecnologia do Rio de Janeiro.
A equipe da escola é composta por um gestor geral, um gestor administrativo e um gestor pedagógico, três supervisoras, duas orientadoras educacionais, uma psicóloga, uma fonoaudióloga, uma secretária escolar, dois agentes administrativos, 14 inspetores, 8 coordenadores de disciplina, 59 professores, sendo 7 contratados, 2 cooperados, 7 funcionários de serviços gerais e 1 funcionário responsável pelo patrimônio da U.E
O prédio da unidade é constituído de três pavimentos em 15 salas de aula, 1 laboratório de ciências, 1 laboratório interdisciplinar, 1sala de leitura, 1 sala de áudio- vídeo, 1 sala ambiente de Educação para o Lar, banheiros para funcionários e alunos – masculino e feminino, 1 copa, 1 sala de professores, 1 gabinete para Direção, 1 sala para Orientação Educacional e Supervisão, 1 sala para Fonoaudióloga e Psicologia, 1 sala ambiente de Educação Artística, 1 sala para armazenamento da merenda escolar, 1 secretaria, 1 sala ambiente de Informática.

2- MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Tentando ajustar-nos aos desafios que o mundo atual que nos impulsiona, estabelece-se como papel da escola o empenho no domínio das técnicas, a estimulação e a busca em formar alunos com capacidade de atuação no mercado de trabalho forma criativa, com visão politécnica e interdisciplinar.
Para tal, vamos trabalhar no resgate de valores que o mundo atual levou a uma crise, a partir do questionamento da realidade, abordando temas ligados à cidadania, conscientizando, criando condições para que cada indivíduo assuma seu papel na sociedade e seja capaz de construí-la de forma mais justa e democrática.
Eis nossas metas:
• Planejamento, acompanhamento e reavaliação constante dos procedimentos ambientais em busca de um resultado final satisfatório e harmônico com as práticas pedagógicas, bem como teorias contemporâneas que atinjam este fim;
• Desenvolvimento de projetos político-pedagógicos indicados pela comunidade, por professores e alunos, que promovam a Educação Ambiental;
• Utilização de horários complementares e demais horários que convir para integrar as disciplinas numa visão interdisciplinar e sistêmica, garantindo conhecimento global e aprofundado para o corpo discente;
• Garantia de acesso (seguindo as normas da FAETEC) e permanência do aluno na escola, contando com a participação da Orientação Educacional, da Supervisão Educacional e representantes de turma, utilizando o Regimento Escolar da FAETEC e o Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecendo contatos com a família, conhecendo melhor os problemas e buscando soluções para que o mesmo possa participar em contra-turno;
• Buscar maior integração com outras unidades da FAETEC, em especial os cursos profissionalizantes, através de visitas, palestras, exposições, no intuito de esclarecer e orientar os alunos na hora da confecção de maquetes com materiais reaproveitados;
A comunidade escolar tem prioridade no que nos propomos a realizar. Sendo ela o objetivo de todo o trabalho, temos como metas:
• Buscar incentivar a comunidade no exercício pleno de cidadania, procurando ouvir e atender, na medida do possível;
• Ter um diálogo franco, aberto e transparente, devendo co-participação nas decisões da Unidade Escolar e esclarecimentos devidos aos pais e responsáveis;
• Estimular a participação dos responsáveis na vida escolar de seu filho, através de orientações, entrevistas, reuniões e quando for necessário, sabendo definir a atuação e o papel de cada um nesse processo;
• Procurar garantir aos alunos os direitos expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e no Estatuto da Criança e Adolescente na implantação dessa nova demanda no ensino;
• Construir parcerias firmes e sólidas através de participação escolar e outros programas, trazendo contribuições valiosas com a apresentação de temas relacionados ao interesse do universo adolescente como: comportamento, mercado de trabalho, saúde, meio-ambiente, etc.

Algumas propostas de atividades:
• Exposições envolvendo todas as disciplinas ligadas ou não ao projeto político pedagógico desenvolvido pela unidade escolar;
• Festas e eventos (utilizando materiais reaproveitados);
• Olimpíadas Esportivas (torneios esportivos envolvendo o centro esportivo do CETEP) e culturais com temática ambiental;
• Olimpíadas de Matemática e de Português onde serão incluídas questões ambientais;
• Organizações de murais pelas turmas e professores.

3- ELO 21

Nome escolhido pela equipe: “PRO-GAIA”
A gestão democrática dos sistemas de ensino e das escolas públicas requer a participação coletiva das comunidades escolar e local e da administração dos recursos educacionais financeiros , de pessoal, de patrimônio na construção e na implementação dos projetos educacionais. Nesse sentido, a gestão democrática da escola é viabilizada mediante procedimentos de gestão capazes:
• Propiciar o comprometimento dos envolvidos.
• Decidir e implementar, de forma participativa as idéias acordadas.
• Estabelecer procedimentos institucionais adequados à igualdade de participação de todos os segmentos das comunidades escolar e local.
• Articular interesses coletivos, de forma a melhorar o projeto pedagógico, a qualidade do ensino e o clima organizacional.
• Estabelecer mecanismos de controle público das ações efetuadas.
• Desenvolver um processo de comunicação claro e aberto entre as comunidades escolar e local
Alunos, pais, professores, funcionários e membros da comunidade, ao participarem da vida escolar educam e são educados na construção de um bem público comum.

4- DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL

Quando o objetivo é implantar determinado assunto fora da rotina ou planejamento da escola, é muito claro que determinadas barreiras, o que é compreensível, deverão ser enfrentadas neste processo, pois nesse sentido, a eliminação das barreiras entre as disciplinas exigiria a quebra da rigidez das estruturas institucionais, principalmente no que se refere na mudança da rotina escolar para cumprir determinada tarefa, como no caso uma dinâmica, onde todos ou alguns tem que abandonar temporariamente o que estão fazendo para se dedicarem a atividade proposta.
A falta de formação específica, a acomodação à situação estabelecida e o medo de perder prestígio social (porque deixará de haver um limite rígido entre as disciplinas) impedem a montagem de uma equipe especializada que parta em busca de uma linguagem comum de cunho ambiental, ou mesmo um questionamento das formas de desenvolvimento do conteúdo das disciplinas, em função do tipo de indivíduo que se pretender formar, bem como uma postura una com respeito à reflexão de todos os elementos indicados.
O comportamento adequado que visa à preservação do ambiente ou a implantação de uma agenda 21, exige mudanças estruturais na escola, como hábitos e atitudes, tornando-se mais difícil, mas não impossível, o desenvolvimento desse tipo de trabalho com os professores que estão habituados ou dentro de uma outra rotina. É necessário que ao lado de uma formação teórica se estabeleça um treino constante no trabalho interdisciplinar. Deve-se atentar para que não será tarefa fácil e imediata a ser cumprida, pois o processo é dialógico e, conseqüentemente, longo. Afinal, toda dialética parte do princípio de que não existe saber apriorístico, sendo construída no decorrer do tempo...
Como os alunos estavam tendo aula concomitantemente com a reunião de responsáveis, a dinâmica foi realizada com eles na aula de geografia e com a ajuda interdisciplinar de educação artística, o que possibilitou determinados resultados que serão anexados.
No presente momento, os projetos sobre a Agenda 21 estão vinculados aos trabalhos práticos de Educação Ambiental, relacionando as “ilhas de calor” em determinadas áreas do complexo Visconde de Mauá.
Inicialmente, mapearemos áreas onde estão sofrendo grande influência de micro-clima, devido ao grande corte de vegetação (árvores antigas). Após essa prática, faremos a leitura de mapas para identificarmos a legenda abordada.
Em um outro momento, faremos a prática de plantio de árvores da Mata Atlântica, nativa do local. Para conseguí-las, tentaremos o contato com órgãos públicos ou instituições para o fornecimento de mudas para o plantio.

As atribuições do conselho PRO-GAIA escolar são:
• Propor, analisar e aprovar o projeto político pedagógico.
• Propor e acompanhar as diretrizes, as prioridades e as ações a serem desenvolvidas pelos diversos segmentos da escola.
• Participar da elaboração do calendário no que compete a escola.
• Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso.
• Examinar, dar parecer e encaminhar, a quem de direito, a prestação de contas pelos gestores da escola.
“Tudo que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem entorno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põem diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.”
Paulo Freire

• Aproveitamento da carga horária do corpo docente
Criar e traçar estratégias para inserir alguns professores no projeto político pedagógico:
- Agenda 21 (através da participação mais efetiva, tanto em sala quanto fora dela).
- Reciclagem (criar uma nova visão sobre as responsabilidades pessoais e coletivas, mesmo num ambiente escolar).

RETRATO DA REALIDADE
PROBLEMA NÍVEL DE GRAVIDADE NÍVEL DE POTENCIALIDADE
LIXO ESCOLAR MÉDIO
VEGETAÇÃO LOCAL (ÁRVORES NATIVAS) MÉDIO
SELEÇÃO DO LIXO MÉDIO
REPLANTIO DE MUDAS DE ÁRVORES MÉDIO

5- ESTABELECENDO PRIORIDADES E METAS

Este projeto configura várias ações sobre educação ambiental sob o ponto de vista ético, pois percebe-se que os problemas desta área resultam de conduta que não visa ao bem maior da humanidade, e sim satisfazer a desejos pontuais. A enorme quantidade de lixo produzida e o consumismo, aliada ao individualismo e o pragmatismo tornam urgente a alteração comportamental. A pergunta fundamental é que planeta pensamos legar para nossos herdeiros? Ou será que pensamos em deixar apenas um deserto inabitável... onde serão abordados posicionamentos e sugestões de soluções para o contexto da problemática ambiental, na qual, uma das questões mais polêmicas é a produção cotidiana de enorme quantidade de lixo de toda espécie, impactando, cada vez mais, o meio ambiente. Isso acarreta uma série de transtornos que podem ser amenizados, desde que nossa responsabilidade individual em relação à totalidade do problema, seja esclarecida, questionada e redimensionada desde cedo via educação. Chegamos ao ponto crucial: devido às conseqüências físicas (aquecimento global do planeta, buraco na camada de ozônio, maremotos, terremotos, etc.) sentidas no planeta, deveria-se engendrar compromisso ambiental por parte de todos. Tornou-se, pois, fundamental garantir a nossa sobrevivência e a de futuras gerações. Para atingir este fim, será necessária mudança nas concepções de mundo, questionando nossa responsabilidade ambiental a partir da Educação. Observa-se a ausência de exercício crítico sobre o problema, e cabe à escola despertar e solidificar o comportamento ambiental desejado. Percebemos, portanto, que ainda há longo caminho a ser percorrido, quando o assunto tratado é educação ambiental. Ao partimos para a aplicação deste esquivo conceito de "ambiental" — o qual parece não estar muito bem definido —, vemos que geralmente não há exercício do posicionamento crítico em relação a tudo que está acontecendo ao nosso redor.
Além disso, a reprodução de determinadas atitudes agressivas ao meio, tais como queimadas e outros desmatamentos não planejados, resíduos tóxicos que contaminam os lençóis freáticos etc., pode ter repercussões desagradáveis, até mesmo para quem não comete tais atos. Afinal, ele será atingido indiretamente mais cedo ou mais tarde... Estas questões estão, a cada dia, mais próximas por causa das conseqüências do comportamento, o qual acabou se transformando em ato consuetudinário, naturalmente reproduzido ao longo de gerações. Urge buscar soluções por meio da educação fundamental , na qual os indivíduos são grosso modo mais flexíveis e receptíveis a novos conhecimentos. A participação de toda a comunidade escolar é de extrema importância, por ser temática que permeia todos os grupos sociais e seus agentes. Repensar e reforçar a questão da inter-relação das disciplinas escolares com o intuito de estabelecer abordagens e encontrar soluções para a problemática ambiental é a missão, avaliando-se a melhor maneira para se alcançar esta finalidade. Sendo assim, a procura por essas modificações e esclarecimentos necessariamente será abrangente, conciliadora e objetiva.
Não é difícil perceber que o princípio articulador da relação entre os termos meio ambiente, cidadania e educação é uma certa concepção de ser humano. Uma concepção que, sem atribuir-se um direito de exclusividade, permite seguir a trajetória evolutiva de uma espécie biológica que transpõe os limites da ordem da natureza, ou das realidades dadas, e se projeta nos horizontes novos da ordem da cultura, ou das realidade produzidas/fabricadas por ela mesma. Tal capacidade confere a esta espécie o poder de traçar o seu próprio destino como humanidade; o que não a libera dos laços de solidariedade radical com os outros seres, pois a condição humana assenta suas bases na natureza. Conservar e proteger a natureza equivale, assim, a garantir as condições básicas da sua própria existência como espécie, fundamento da sua condição humana. Depredar e destruir a natureza equivale, no limite, a própria destruição da humanidade.

ATIVIDADES PROPOSTAS (cada disciplina pode ser inserida, interdisciplinarmente com Arte, onde tiver maior afinidade temática)

6º ANO
LIXO PRODUZIDO PELA CANTINA

OBJETIVO
- Coletar informações sobre o lixo na escola e organizá-las em tabelas e gráficos.

Informações a serem obtidas:
- Que tipos de embalagens são as mais vendidas na cantina. Exemplos: sacos de salgadinhos, balas, chocolates, etc.
- Embalagens de refrigerantes: latas ou copos descartáveis. Tipos de copo: plástico ou papelão.
- Qual a quantidade consumida de cada um desses alimentos em: uma semana e/ou um mês.
Estas informações poderão ser organizadas em tabelas e gráficos, com problematizações a partir deles:
- Quantidade de lixo gerado na cantina em um mês ou em um ano letivo
- Como esse lixo pode ser recolhido e reciclado posteriormente
- Alternativas para a redução desse lixo

AVALIAÇÃO
- Iniciativa dos alunos nas pesquisas, tendo como base a qualidade e quantidade das fontes de pesquisas, seleção e organização do material coletado.
- Acompanhar todo o desenvolvimento das atividades, investigando e analisando, com os alunos seus avanços e dificuldades, levando em conta não só os resultados do trabalho realizado, mas também o que ocorreu durante o processo.
- O professor deve dar tempo para as crianças familiarizarem-se com as ações, fazendo avaliação contínua e percebendo se dominam cada etapa do trabalho.
- Propor uma auto-avaliação orientada para desenvolver a reflexão do aluno sobre seu desempenho.

CULMINÂNCIA
Divulgação dos dados do lixo produzido na escola.
7º ANO
LIXO PRODUZIDO NA HORA DO RECREIO

OBJETIVO
- Adquirir conhecimento para a formação de atitudes que auxiliem na qualidade de vida na escola.

Informações a serem obtidas:
- Fazer um levantamento junto aos alunos, na sala de aula, quanto ao tipo de lanche que eles consomem diariamente, se o lanche é trazido de casa ou adquirido na cantina e na escola, de que forma esse lanche vem embalado e o que se faz com essas embalagens ao término do recreio.
- Organizar um questionário para ser respondido pelos alunos de toda a escola. Esses dados podem ser tabulados, organizados em tabelas e gráficos, gerando análise, discussões e propostas de soluções.

AVALIAÇÃO
- Avaliar a produção de cada grupo e a sua organização, além do cumprimento das tarefas estabelecidas
- Promover debates para reflexão.

CULMINÂNCIA
- Elaboração de panfletos conscientizando os alunos para ações de redução do lixo e melhorias na qualidade de vida da comunidade escolar.

8º ANO
QUANTIDADE DE PAPEL CONSUMIDO NA ESCOLA

OBJETIVO
- Gerar a questão dos desmatamentos e da necessidade de reflorestamento.

Informações a serem levantadas:
- Quantidade de papel que a escola gasta por mês (xerox, apostilas, folhas de prova, circulares, etc.).

Esses dados deverão gerar as seguintes discussões:
- O papel é feito de fibras de celulose encontradas em madeiras de árvores como o eucalipto e o pinus. Qual a quantidade de fibras necessária para se produzir uma tonelada de papel?
- Isso equivale a quantos m de madeira?
- Quanto de celulose seria necessária para a produção desse papel?
- Que análise podem ser feitas a partir dos dados coletados.
- Que ações podem ser geradas a partir dos alunos para essa problemática?

AVALIAÇÃO
- Conteúdo dos trabalhos.
- Organização dos grupos quanto à posse do material necessário (pesquisa em várias mídias).
- Cumprimento das tarefas dentro dos prazos previstos.
- Apresentação dos resultados.

CULMINÂNCIA
- Plantação de eucalipto e pinus na escola como símbolos da fabricação de papel.
- Propostas de reciclagem.

9º ANO
COLETA SELETIVA DE LIXO NA ESCOLA

A proposta consiste em colocar em discussão que cuidar do lixo deve ser responsabilidade de todos e que o seu tratamento adequado deve começar por pequenas ações.

OBJETIVOS
- Implantar a coleta seletiva de lixo na escola.
- Valorizar as pequenas ações que possibilitem interferir na produção de lixo e, consequentemente, na relação do homem com a natureza.

Problemáticas a serem levantadas:
- De quem é a responsabilidade pela redução e tratamento do lixo?
- De que forma os alunos podem contribuir para a questão do lixo e da reciclagem?
- É significativa a quantidade de lixo produzida diariamente na escola?

CULMINÂNCIA
- Elaboração de cartazes ou panfletos esclarecendo os alunos sobre a coleta seletiva de lixo e seus benefícios.
- Promoção do Dia da Reciclagem e do Reaproveitamento.
Paralelamente a estas atividades, serão realizadas diversas oficinas, que serão frequentadas pelos alunos no contra-turno, organizadas pela equipe de Educação Artística, visando ampliar todas as possibilidades para a implantação de uma agenda 21 na Escola Estadual de Ensino Fundamental Visconde de Mauá no ano letivo de 2009. Necessitando, se possível, o envio de um professor com carga horária de 40 horas (que irá completar a equipe de Educação Artística) para a realização bem-sucedida deste projeto, além dos recursos materiais básicos.

PLANEJANDO O FUTURO

A Escola de Ensino Fundamental Visconde de Mauá, situada em Marechal Hermes, está cercada de mangueiras e outras árvores também antigas, que estão sofrendo as consequências da própria ação do tempo. o maior problema envolvido é que dezenas de saguís dependem destas árvores para terem o seu alimento...o que está acontecendo é que os mesmos já estão desesperados atrás de comida, indo até as janelas das salas de aulas por intermédio dos galhos das árvores que ficam próximos, neste caso, é complicado porque os alunos acabam oferecendo alimentos inapropriados (ou deixando o lixo escolar em lugares acessíveis), como por exemplo, biscoito que contém gordura transgênica e açúcar. portanto, pedimos a participação e colaboração de toda a comunidade escolar para tentarmos uma resolução para este problema através de um fórum a ser realizado na escola que é sui generis por possuir um pequeno ecossistema e um microclima, onde debateremos as possíveis soluções e quais autoridades poderão auxiliar neste caso.

ORDEM DE PRIORIDADE PROBLEMA META PRAZO POSSÍVEIS PARCEIROS
1 SELEÇÃO DO LIXO DIMINUIÇÃO DO LIXO ESCOLAR NO PÁTIO DA ESCOLA EM 70% 10 MESES ALUNOS
2 VEGETAÇÃO LOCAL VALORIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO DO ENTORNO E DE SUA IMPORTÂNCIA PARA O MICRO-CLIMA DA ESCOLA 6 MESES ALUNOS E PROFESSORES
ORDEM DE PRIORIDADE POTENCIALIDADE META PRAZO POSSÍVEIS PARCEIROS
1 MÉDIO REAPROVEITAR 60% DO LIXO ESCOLAR 12 MESES COMUNIDADE ESCOLAR
2 ALTA REPLANTAR A VEGETAÇÃO NATIVA PARA, INCLUSIVE, ALIMENTAR A FAUNA LOCAL 12 MESES COMUNIDADE ESCOLAR

6- REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INTERNET
• Lite - Laboratório Interdisciplinar de Tecnologia Educativa
Repositório de Informações Educacionais
www.lite.fae.unicamp.br
• Canela de Ema - Cultura, Pedagogia e educação Ambiental, atuação interdisciplinar, técnicas de ensino, administração, planejamento, cursos de Elaboração de projetos e Formação de agentes culturais
www.caneladeema.com
• Rede Brasileira de Educação Ambiental
www.usp.br/cecae/redea/destaque.html
• Programas de Educação Ambiental - Educação, Treinamento, Classificação em Áreas Temáticas, etc.
www.bdt.org.br/portugues/index/bindr/educacao/dor17182333/edu.ambiental
• Ecodata - Bando de Dados, Embalagens e Meio Ambiente
www.cetea.ital.org.br/cetea/ecodata.html
• CEMPRE - O Cempre visa conscientizar a sociedade sobre a reciclagem, e o lixo como um todo, através de publicações, pesquisas técnicas, seminários e bancos de dados.
www.cempre.org.br
• Recicloteca - Lixo um problema sem solução?
www.brahma.com.br/reciclag/recicloteca/cartilhao1.html
• Canal Futura
www.futura.org.br
• Tetra Pak Ltda - A Embalgem e o Ambiente - Perguntas e Respostas
www.tetrapak.com.br
ACSELRAD, Henri, MELLO, Cecília Campello do Amaral e BEZERRA, Gustavo das Neves (orgs.). Cidade, ambiente e política: problematizando a Agenda 21 Local. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BORDENAVE, Juan. E. Diaz.O Que é Participação? São Paulo. Ed. Brasiliense, 1989.
BRASIL. Formando Com-vida: construindo Agenda 21 na escola. Brasília: MEC/Coordenação Geral de Educação Ambiental, 2004.
BRASIL. Manual de Educação para o Consumo Sustentável. Brasília: Consumers International/MMA/MEC/IDEC, 2005.
BROSE, Markus. Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo, 2001.

2º LUGAR NO PINCE 2012 - ACRJ

PROJETO "INTRODUÇÃO DA LINHA DE PESQUISA NO ENSINO FUNDAMENTAL"

PROJETO INTRODUÇÃO DA LINHA DE PESQUISA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Dentro dos paradigmas da pós-modernidade (processo iniciado no século XVII com a Revolução Industrial na Europa), o racionalismo antropocêntrico tem se tornado um problema de gravíssima relevância para o equilíbrio do planeta. Buscar formas alternativas de consumo, de produção e de relação Ser Humano / Natureza, tornou-se uma necessidade imperativa contemporânea.

Nosso projeto tem como objetivo consolidar um mini-centro de pesquisa, voltado para estudantes do ensino fundamental com continuidade no ensino médio, nos moldes de uma iniciação científica, através da construção das partes de uma casa ecológica (uma casa com problemáticas hipotéticas), as quais serão feitas com materiais reaproveitados. Nós já estamos em plena atividade, desde 2008, quando nos apresentamos na exposição do PINCE, depois em 2009 e finalmente em 2010, além da participação no PROJETEC RIO. Portanto, já possuímos uma "construção" pedagógica bastante solidificada. É importante que vejam esse projeto como algo que já existe, é consistente e que vem sofrendo adaptações no decorrer dos anos. A casa deverá ter os seguintes conceitos:

· Reaproveitamento de todo lixo e sua possível transformação em energia;

· Reaproveitamento da água da chuva e das tubulações;

· Utilização como laboratório para aulas externas, servindo de material didático-pedagógico para diversas disciplinas, assim como um centro de pesquisa interdisciplinar, no qual serão discutidos os problemas sociais, éticos, políticos e econômicos da relação Ser Humano X meio ambiente.

Este projeto tem por finalidade introduzir o educando, desde o ensino fundamental, em projetos de pesquisa, visando o seu aprimoramento científico, na utilização de novas tecnologias, assim como a aplicação dessa pesquisa na confecção de adaptações das tecnologias existentes, visando resolver problemas ambientais com soluções alternativas e de baixo custo.

Esta linha de pesquisa trará, como benefício, o esclarecimento do aluno não só sobre as questões ambientais e suas implicações no dia a dia, mas também, aprender a desenvolver a capacidade criativa e o empreendedorismo. Devemos ressaltar que, neste contexto, a metodologia empregada é a ativa e a relação professor-aluno, portanto, se estabelecerá de forma horizontal, ou seja, não existe quem sabe mais ou menos, mas um trabalho em equipe de acordo com a capacidade dos alunos, com um comprometimento coletivo em prol de um mundo mais equilibrado, pois todos nós fazemos parte dele e já estamos enfrentando as consequências das nossas ações.

Relevância

Ao ensiná-los a entenderem que a própria Natureza se encarrega de mostrar que está viva e tem o seu tempo, acabamos descobrindo o imenso valor do trabalho conjunto. O aluno tem que estar capacitado para realizar uma análise crítica, através de uma participação ativa e responsável, pois cada um de nós pode contribuir com uma parcela de conhecimento e atitudes, para atenuar os danos que estão sendo causados ao nosso planeta, já há muito tempo. Mas a problemática principal, ainda é a relação com a rotina da grade curricular da escola que, às vezes, impede uma maior flexibilidade em relação à participação dos alunos nas diversas oficinas desenvolvidas, principalmente porque, ainda se considera que o aluno está, ou pode ficar sem o conteúdo programático quando, na realidade, Educação Ambiental deve ter um espaço transdisciplinar no âmbito escolar para o seu pleno desenvolvimento.

Acreditamos que a intervenção iniciada dará bons frutos no futuro próximo, visto que o envolvimento dos alunos acabou por acelerar as discussões e elaborações de projetos de cunho ambiental. Os alunos, na sua maioria, surpreenderam-se com as suas capacidades em apresentar soluções e o papel dos professores foi o de dar suporte e possibilidade de execução concreta para o florescer dessas idéias e soluções.

O desenvolvimento ativo, de tal linha de pesquisa, proporcionou, e ainda irá proporcionar uma exposição positiva da instituição FAETEC, pois a maioria dos projetos, já executados, deu como retorno uma série de premiações (veja em www.faetec.rj.gov.br/eeefvm) e reportagens que deram ênfase na importância de um ensino técnico de qualidade, tendo como resultado almejado e possível, uma geração de futuros profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho.

Objetivos Gerais

· Introduzir o pensamento científico no fundamental.

· Desenvolver a proficiência no desenvolvimento de projeto, seguindo uma linha acadêmica de pesquisa dentro da temática ambiental.

· Desenvolver a capacidade crítica, mediante a participação nas oficinas do projeto, perante toda a problemática ambiental.

Objetivo Específico

· Desenvolver a capacidade criativa e de pesquisa, para a realização concreta de projetos de característica ambiental.

Metodologia

Etapas:

· Discussão e debate, através de fórum e palestras, do projeto com toda comunidade escolar, apresentação das implicações das ações da humanidade no meio ambiente, com a participação ativa dos alunos do 6º ao 9º ano, Aceleração e futuramente a comunidade, além da escolha do espaço de montagem.

· Confecção de planta baixa, planta alta, maquete e estruturas metálicas ou similares, para apresentações internas e externas, em parceria com Edificações e Mecânica do Ensino Médio.

· Desmembramento de partes da casa hipotética (começamos pela construção do banheiro, onde foram aplicadas as soluções, encontradas pelos alunos, de diminuição do impacto ambiental, através de um sistema de tratamento e armazenamento de água) para o desenvolvimento de várias linhas de conhecimento, tais como: história, mecânica, eletricidade, edificações, ciências, matemática, etc. com a elaboração de sub-projetos, concomitantemente com essas linhas de conhecimento, e participação em oficinas e aulas desenvolvidas e acompanhadas pelos professores.

Benefícios

· Realização das oficinas em contra-turno, possibilitando ao aluno uma participação maior, a partir delas, são discutidas as teorias, e propostas de soluções ambientais, que serão aplicadas na casa empiricamente, também com a participação do aluno.

· Paralelamente, a escola elaborou um projeto político-pedagógico, sobre a Agenda 21 Escolar, que contou com uma culminância num sábado letivo, com grande participação da comunidade escolar e abordagem de diversos temas apresentados pelos alunos.

OBJETIVO ESPECÍFICO	AÇÕES	COMO FAZER?	PARCEIROS	PRAZO
Desenvolver a proficiência no desenvolvimento de projeto, já no ensino fundamental, seguindo uma linha acadêmica de pesquisa dentro da temática ambiental.	1 A Escolha das partes a serem construídas.	Confecção de planta baixa, planta alta e estrutura em forma de maquete.	Curso de Edificações do Ensino Médio	1 trimestre
	2 B Inter-relação do projeto com outras linhas de conhecimento	Essa atividade pode ser desenvolvida em sala de aula com professores de várias disciplinas	Sala de informática para pesquisa e unificação de pensamento	1 trimestre
Desenvolver a capacidade crítica, mediante a participação nas oficinas do projeto, perante toda a problemática ambiental.	2A Discussão e debate, através de fórum e palestras.	Os alunos são convidados a fazer parte do projeto no contra-turno		1 trimestre

Referências

ACSELRAD, Henri, MELLO, Cecília Campello do Amaral e BEZERRA, Gustavo das Neves (orgs.). Cidade, ambiente e política: problematizando a Agenda 21 Local. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

BORDENAVE, Juan. E. Diaz.O Que é Participação? São Paulo. Ed. Brasiliense, 1989.

BRASIL. Formando Com-vida: construindo Agenda 21 na escola. Brasília: MEC/Coordenação Geral de Educação Ambiental, 2004.

BRASIL. Manual de Educação para o Consumo Sustentável. Brasília: Consumers International/MMA/MEC/IDEC, 2005.

BROSE, Markus. Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo, 2001.